DSC00090.JPG 240x240Joinville foi a sede do sexto e último seminário que debateu em Santa Catarina o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O evento que reuniu mais de 500 educadores da região Norte do estado, nesta segunda-feira (15) foi realizado na Univille e contou com o apoio do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina.

O debate, que também envolveu outras cidades de Santa Catarina foi uma promoção conjunta da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e Escola do Legislativo. O encontro teve como objetivo promover o diálogo entre a sociedade e o governo, aprofundando o debate e qualificando as diretrizes e metas a serem estabelecidas no PNE.

O evento contou com as presenças de Pedro Uczai, deputado federal e titular da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados; do presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, deputado Carlos Chiodini; do reitor da Univille, professor Paulo Ivo Koehntopp; do secretário de Educação de Joinville, Marco Aurélio Fernandes; e do pró-reitor da Católica de Santa Catarina, professor-doutor Robert Carlisle Burnett participaram do evento, contribuindo com as discussões. “Temos de pensar na educação que queremos para os próximos 10 anos”, lembrou o deputado Pedro Uczai ao destacar o tempo de vigência do PNE.

Palestras e mesas temáticas nortearam o evento. Essas ações abordaram questões como “Qualidade da Educação – Formação Inicial e Continuada e Valorização dos profissionais”; “Financiamento, Gestão, Expansão e Universalização do Ensino”; além da discussão de propostas para as etapas da educação, desde o ensino infantil até o superior.

Mediador do eixo temático “Financiamento, Gestão, Expansão e Universalização do Ensino”, o vice-reitor da Católica de Santa Catarina, professor-doutor, Robert Carlisle Burnett, destacou a meta estipulada no PNE de 2001 estabelecendo que até 2020 cerca de 30% dos jovens entre 18 e 25 anos estejam cursando o ensino superior. “Temos de lembrar que nossos vizinhos Chile e Argentina já atingiram esse índice”, afirmou. Enfatiza o grande caminho que o Brasil ainda precisa trilhar em busca desses números já que atualmente apenas 12% dos jovens frequentam os bancos das universidades.