Ela está em todos os lugares. É tão presente que fica difícil imaginar um mundo sem a sua existência. Estou falando da música. Você já parou para pensar no que ela significa? Bem desafiador resumir em poucas palavras, não é mesmo? Seria uma forma artística e estética de expressão por meio da combinação de sons? Também. Mas ela é mais, muito mais.
Para o compositor e teórico musical italiano Pasquale Bona, é “a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante o som”. De fato há canções que funcionam como verdadeiros portais para reviver momentos significativos de nossas vidas. E para formar novos também. Como aquele em que você toma palavras de alguém emprestadas e canta, pois as suas não são suficientes.
Nesse sentido, a música é um diálogo. Algo que brota no interior para impactar o exterior, seja onde for. O compositor e o intérprete falam com ouvintes em qualquer lugar no mundo. O K-pop, por exemplo, disseminou para o ocidente como uma avalanche a cultura coreana. Costumes, trajes, penteados e gírias vieram de carona para todos os continentes com o fenômeno pop.
A música é, sem dúvida, uma linguagem universal, que supera distâncias e fronteiras. Toca os céus. Em rituais religiosos, é a convocação para a presença do divino, do transcendental. Uma verdadeira conexão espiritual. Uma conexão também com o corpo, que se deixa levar pelo ritmo e dança, celebra, festeja, vivifica, inspira e cura. Desperta um sorriso no rosto do paciente do hospital ao ser visitado por sons repletos de esperança.
É sentimento. Declara o amor a alguém, para a cidade, pelo time, ao país. É quase uma pessoa, um amigo, que faz as lágrimas rolarem, traz euforia, aproxima com outros e faz companhia naquela viagem longa.
A música cria ícones, revela poetas e transborda inspiração. Inspira paixões e empodera vozes nos subúrbios. Convence a votar, a comprar. Deixa marcas na história, como no Woodstock, festival que retratou os anseios de uma geração, sedenta por paz e amor. É professora. Ensina novos idiomas e mostra outras formas de ver o mundo. Tem, ainda, o poder de transformar sentimentos. A melancolia de uma segunda-feira chuvosa dá lugar à expectativa de um sábado ensolarado na beira-mar ao som do banjo.
Algo tão profundo, sublime e com múltiplos sentidos merece ser respeitado e estudado. Pensando na importância desse campo do conhecimento, a partir de 2020 teremos aqui no nosso câmpus em Jaraguá do Sul as opções de licenciatura e bacharelado em Música, em parceria com a Scar (Sociedade Cultura Artística).
O novo curso de música da Católica SC foi concebido em três pilares: corpo docente de renome, grande acervo de instrumentos e espaços modernos para execução de obras clássicas. Os profissionais que estão por trás do curso possuem vasta experiência, entre eles: André dos Santos, coordenador artístico da SCAR e maestro da Orquestra Filarmônica, o primeiro brasileiro e
único pianista do mundo selecionado para participar do curso de preparação vocal e de repertório do Centro de Formação Lírica da Ópera Nacional de Paris. A maestrina Liara Krobot, Coordenadora Pedagógica da SCAR, é outro nome de grande respaldo: mestre em Música (área de concentração Música e Educação) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Para completar essa trinca de expressão, Thibault Delor, coordenador de Música da SCAR, já atuou na Orquestra Nacional da Ópera de Paris, e como contrabaixo spalla na Orquestra Sinfônica da Rádio Televisão Cultura, de SãoPaulo, e da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. É inclusive professor de contrabaixo do FEMUSC – Festival de Música de Santa Catarina.
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