Mesmo com a crise, a área de Engenharia de Produção continua abrindo oportunidades em todo o país. Pesquisa realizada pela consultoria Robert Half, em 2015, publicada no portal da revista Exame, revela que a procura por engenheiros de produção deve se destacar nos próximos meses. Esse dado se justifica porque o leque de oportunidades para a área é bastante alto: entre os 21 cargos de alta demanda na área de engenharia apontados pelo estudo, 13 são voltados para os engenheiros de produção.

Com a recessão, as empresas lutam para se manter competitivas no mercado, diminuindo seus custos e buscando inovações em seus produtos e processos. Como responsável pela gestão dos processos produtivos, o engenheiro de produção tem o papel de controlar e reduzir custos, eliminando desperdícios como produção excessiva ou desnecessária, além de implantar processos inovadores.

“O engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele determina a melhor forma de conciliar a mão de obra com os equipamentos e a matéria-prima, para, dessa forma, aumentar a qualidade e a produtividade”, explica o coordenador do curso de Engenharia de Produção da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul, Márcio Moacir Pereira.

No Norte de Santa Catarina, o mercado para engenheiros de produção é altamente promissor. Reconhecida como polo industrial que abriga empresas de vários segmentos, a região oferece um leque de oportunidades para formados e acadêmicos da área.

“A alta empregabilidade de mão de obra e a chegada de novas empresas aumentam as chances do aluno conseguir um estágio ou emprego durante a graduação, o que é importante para ele ter uma experiência real do mercado”, destaca Pereira.

Além de seguir carreira em uma empresa, o engenheiro de produção pode atuar em várias outras áreas, como consultoria, vendas técnicas, aplicação e manutenção de equipamentos, instrutor técnico, prestação de serviços, em instituições de ensino ou abrir seu próprio negócio. Na esfera pública, as opções envolvem empresas de petróleo, telefonia, bancos de investimentos e seguradoras.

Pereira destaca que, dependendo do porte da empresa e do cargo ocupado, o salário do engenheiro de produção geralmente é bastante atrativo. A tabela da consultoria Robert Half, publicada na revista Exame, indica que o salário do profissional pode ultrapassar os R$ 20 mil, dependendo do cargo que ocupar na empresa, sendo chefe, gerente ou diretor.

Curso trabalha a visão global nas áreas técnicas e de gestão

O acadêmico que pretende fazer carreira na Engenharia de Produção deve ter habilidade em cálculos matemáticos, além de iniciativa e criatividade para os desafios que a profissão exige. A formação envolve o conhecimento de sistemas de produção, tecnologias, capacidade de liderança e a compreensão sobre a sustentabilidade e do contexto econômico, social e ambiental para a solução de problemas produtivos.

No Curso de Engenharia de Produção da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul, busca-se formar acadêmicos com visão global nas áreas técnicas e de gestão. “O perfil do engenheiro de produção é multidisciplinar, pois é treinado para lidar com os problemas de maneira global. Isso amplia as opções de trabalho e torna o mercado amplo e variado”, acrescenta o coordenador da graduação.

Entre os itens que colaboram com esse resultado, Pereira cita a qualificação dos professores, com sólida experiência profissional e a titulação de mestres e doutores; a qualidade da infraestrutura, que conta com laboratórios equipados com softwares de simulação que reforçam uma interação prática com a realidade vivenciada no mercado; e o extenso acervo sobre a área, para pesquisas e leituras.

Os acadêmicos também participam de visitas técnicas a empresas e de congressos de iniciação científica e outros eventos, que instigam e possibilitam a inserção do acadêmico no mundo da pesquisa científica.

O Curso de Engenharia de Produção da Católica SC em Jaraguá do Sul está com vagas abertas no Vestibular de Verão 2017. Clique aqui para se inscrever no processo seletivo.

Profissional é responsável por implantar estratégias que reduzam custos e aumentem a produtividade

Profissional é responsável por implantar estratégias que reduzam custos e aumentem a produtividade

 

 

 

 

 

 

 

 

“Carreira tem futuro promissor”, afirma ex-aluno formado pela graduação

O diretor geral da Empresa Brasileira de Empacotadoras e Ensacadoras (Embrasack), Fernando Ozório de Oliveira, também ex-aluno formado pelo Curso de Engenharia de Produção da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul, garante por experiência própria: a carreira na área de Engenharia de Produção tem um futuro promissor.

“Estamos passando pela quarta revolução industrial, em que há um avanço exponencial na capacidade dos computadores, imensa quantidade de informação digitalizada e novas estratégias de inovação em pessoas, pesquisa e tecnologia. Este é o cenário no qual o engenheiro de produção está ou estará inserido”, avalia.

Graduado pela Católica SC desde 2014, Fernando assumiu o cargo de diretor geral da empresa há três meses, mas já contabiliza mais de 20 anos de experiência na área industrial. Sua rotina inclui a definição das diretrizes e gestão dos departamentos administrativo e industrial da Embrasack. A empresa fabrica máquinas para ensacamento, empacotamento e enfardamento e sistemas de paletização.

Para ele, o profissional que deseja seguir na área precisa ter perfil flexível e empreendedor, gostar de trabalhar com pessoas, tecnologia e inovação, além de estar disposto a desempenhar funções técnicas e gerenciais no dia a dia. Fernando afirma que o desejo de trabalhar essas habilidades foi o que o fez escolher o curso de Engenharia de Produção da Católica SC.

“A matriz curricular da graduação é arrojada, abrangente e direcionada para que o estudante possa atingir seus objetivos profissionais. Além do corpo docente ser comprometido com a aprendizagem e ter excelente formação técnica e profissional, o curso possibilita a constante troca de experiências entre acadêmicos e professores, o que é fundamental para gerar networking”, pontua.

Para Fernando, profissional que deseja seguir na área precisa ter perfil flexível e empreendedor

Para Fernando, profissional que deseja seguir na área precisa ter perfil flexível e empreendedor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leque de opções de trabalho

A coordenadora de segurança na empresa Marisol, em Jaraguá do Sul, Fabiany Correa da Silva, 32 anos, formou-se no curso de Engenharia de Produção da Católica de Santa Catarina há cerca de três meses. Ela avalia que a carreira possibilita ao profissional um leque de opções de trabalho.

“O engenheiro de produção pode encaixar-se em qualquer área – desde a mais técnica até a financeira ou de gestão”, comenta Fabiany, que foi promovida para o cargo há nove meses e está se preparando para cursar uma pós-graduação em Engenharia de Segurança no Trabalho, a partir do primeiro semestre de 2017.

Fabiany decidiu cursar Engenharia de Produção pelo fato de o profissional se envolver com todas as áreas de uma organização, pessoas e processos. Para ela, a graduação foi fundamental para alçar novos voos na vida profissional.

“O curso é bem dinâmico e instiga a ter uma visão sistêmica do negócio. A coerência entre as disciplinas e a disposição dos professores em compartilhar suas experiências profissionais nos ajudam a aplicar, no dia a dia da empresa, os conhecimentos adquiridos durante as aulas”, analisa.

Fabiany diz que a graduação foi fundamental para que pudesse alçar novos voos na vida profissional

Fabiany diz que a graduação foi fundamental para que pudesse alçar novos voos na vida profissional