Até o próximo dia 6 de setembro, a Biblioteca Padre Elemar Scheid abriga a exposição “Chaos Zen – A coroa do rei é de lata” do artista Dietmar Hille, ou Tito como é popularmente conhecido. A visitação é aberta ao público e o horário de atendimento da biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 22h30min e aos sábados, das 8h às 13h.

A exposição, composta por peças feitas a partir de materiais recicláveis convida o público a refletir sobre as ações e sentimentos do ser humano nos dias de hoje. “O homem, através de suas criações voltadas unicamente para os ganhos materiais, visando apenas o seu bem estar e negligenciando a ideia do benefício coletivo, tornou-se tão egoísta e nulo de anseios que se originariam no seu íntimo sonhar, que não mais se permite perceber, discernir e reconhecer aquilo que seria a verdadeira riqueza que nos fora concedida como indicio inquestionável da veracidade do absoluto. É disso que falam as minhas obras: de vida e morte, amor e ódio, bem e mal, luz e trevas, paz e aflição, início e fim… sentimentos a que todos seremos submetidos, como provas visando testar a capacidade de reaprendermos o significado real da palavra existência”, comenta Tito.

O artista destaca ainda, que a relação do homem com o universo e a natureza, mantida por milhares de ano, é fonte de inspiração para os seus trabalhos.  “Tudo isto está conectado com minha arte, mas não apenas porque eu queira que seja desta forma (como um ato de puro egoísmo), mas porque o desconhecido se manifesta através do meu ser, conduzindo-me em direção a estas formas, que brotam de minhas mãos. E, mesmo nas obras em que as imagens do inconsciente são substituídas por colagens, fotos, textos (decorrentes de influências literárias), materiais inusitados e palavras impregnadas de lógica e razão, ainda assim a busca incessante pelo autoconhecimento – e também a necessidade de questionar o observador atento ás minuciosidades – são prioridades constantes em meu fazer artístico. Independente de haver ou não uma compreensão na leitura de minhas obras, acredito que o mais importante é que ela cause uma reação nesse mesmo observador”, afirma o expositor, que encontrou na arte uma linguagem pura e verdadeira para suprir sua necessidade de expressão.

Mais informações sobre a exposição pelo telefone (47) 3275-8269 ou pelo e-mail biblio@catolicasc.org.br