No dia 03 de setembro, ocorre na Católica SC em Jaraguá do Sul o lançamento regional do Sinapse da Inovação, programa que seleciona ideias em todo o estado e oferece recursos e capacitação para transformá-las em negócios de sucesso. No evento, empresários da cidade contarão sua trajetória, e superintendente geral da Fundação CERTI, Carlos Alberto Schneider, explicará como funciona o programa.
O empresário Moacyr Rogério Sens, Membro do Conselho da WEG, fará a primeira palestra, com o título “Gestão da Inovação – Exemplo da WEG Automação”. Em seguida, Wanderley Kneubuhler, DREI-K eletroeletrônica, falará sobre o projeto contemplado pelo Sinapse da Inovação e sua participação no programa. O evento ocorre às 19h, no Auditório do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina.
Sobre o Sinapse
Lançada no início do mês, a 4ª edição do Programa Sinapse da Inovação (OP-SC-IV) começou com encontros nos polos regionais de Santa Catarina, para difundir o programa e atrair interessados em abrir um novo negócio. A iniciativa, que nasceu em 2008 e já ajudou a colocar no mercado 189 novas empresas catarinenses, seleciona ideias em todo o estado e oferece recursos e capacitação para que sejam transformadas em negócios de sucesso. Neste ano, cada selecionado irá receber R$ 50 mil provenientes da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e até R$ 29 mil em consultorias do Sebraetec, programa do Sebrae-SC.
O primeiro evento de divulgação do Sinapse da Inovação foi em Florianópolis, no dia 21 de agosto. Em palestra na UDESC, o chefe de operações de InPulse Bioengenharia, Gabriel Paim, contou a história da empresa contemplada na 2ª edição do programa. A InPulse foi a única empresa catarinense selecionada para o Start-up Brasil, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e faz parte da 1ª turma do Startup SC do SEBRAE-SC, cuja proposta é a capacitação do time de empreendedores, através de um programa de 4 meses com diversos workshops, eventos e coaching. Atualmente, a empresa está sediada na incubadora MIDI Tecnológico, em Florianópolis.
“O Sinapse da Inovação foi fundamental para constituição da empresa”, afirma Jonatas Pavei, diretor comercial da InPulse, que recomenda a participação no programa. “Caso exista uma ideia, valide ela, traga parceiros chaves, que somarão ao projeto, e participe. A experiência como um todo traz um bom conhecimento sobre o empreendedorismo, fundamental para se abrir qualquer negócio.” Antes do Sinapse da Inovação, enquanto os sócios da InPulse ainda estavam em programas de mestrado, já tinham vontade de empreender e várias ideias surgiam. “Entretanto, pela falta de conhecimento sobre qual caminho seguir e a necessidade de investimento inicial, as ideias não saiam do papel”, conta. Com a participação no programa, eles constituíram a empresa e desenvolveram os primeiros protótipos.
O Sinapse da Inovação é uma promoção do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e da FAPESC, com realização da Fundação CERTI.
Como funciona
As inscrições para o Sinapse podem ser feitas de 13 de agosto a 27 de setembro de 2013 pelo site: www.sinapsedainovacao.com.br. Na primeira etapa, o candidato deve apresentar sua ideia de negócio e a equipe de trabalho. O objetivo é verificar se a ideia tem potencial inovador e de mercado, bem como os diferenciais tecnológicos que a tornam um negócio atrativo.
A etapa de Capacitação e Seleção divide-se em três fases: inscrição de ideias, projeto de empreendimento e de fomento. Ao final, serão selecionadas até 100 empresas que receberão os recursos para colocar em prática suas ideias inovadoras, incluindo capacitações na pré-incubação e auditoria.
O processo competitivo será desenvolvido nas seis mesorregiões de Santa Catarina: Grande Florianópolis, Norte, Vale do Itajaí, Oeste, Serrana e Sul.
Números do Sinapse
Desde o lançamento até a terceira edição, em 2012, o Sinapse da Inovação possibilitou a criação de 189 empresas, que geraram cerca de 600 novos empregos diretos de alta qualificação em todo o Estado. A maior parte delas (65%) tem faturamento até R$ 300 mil, mas já há empresas que superam R$ 10 milhões. Juntas, elas arrecadaram mais de R$ 5 milhões em impostos em 2012, superando o investimento feito pelo governo no Programa.