No último dia 18, acadêmicos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul visitaram as instalações da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, no Rio de Janeiro. A turma estava acompanhada dos professores Jaisson Potrich dos Reis, José Augusto da Matta Guedes, João Márcio Buttendorff, Henrique de Souza Medeiros e Oswaldo José Mabba.

As Indústrias Nucleares do Brasil atuam na cadeia produtiva do urânio, da mineração à fabricação do combustível que gera energia elétrica nas usinas nucleares de Angra dos Reis I e II. No parque fabril, em Resende, a turma visitou as fábricas FCN Enriquecimento, FCN Reconversão e a FCN Pastilhas.

Na FCN Enriquecimento, é feito o enriquecimento isotópico do urânio, para a geração de energia nuclear. Na FNC Reconversão, é feito o retorno do gás hexafluoreto de urânio (UF6) a dióxido de urânio (UO2), sob a forma de pó. Este processo é feito após o enriquecimento do UF6, para que o urânio possa ser utilizado como combustível.

Na FCN Pastilhas, são fabricadas as pastilhas de dióxido de urânio (UO2) usadas para gerar energia, produzidas após um longo processo mínero-químico-industrial. Para ser ideia da capacidade desse combustível, basta considerar que apenas duas pastilhas – que têm a forma de um cilindro de cerca de um centímetro de comprimento e de diâmetro – geram energia para manter uma residência média funcionando por um mês. A capacidade produtiva da fábrica é de 120 toneladas de pastilhas de dióxido de urânio por ano.

A visita contribuiu para complementar os conteúdos de diversas disciplinas ministradas nos cursos de Engenharia.

Na FCN Pastilhas, são fabricadas as pastilhas de dióxido de urânio (UO2) usadas para gerar energia

Na FCN Pastilhas, são fabricadas as pastilhas de dióxido de urânio (UO2) usadas para gerar energia

Enriquecimento isotópico do urânio é feito na FCN Enriquecimento

Enriquecimento isotópico do urânio é feito na FCN Enriquecimento