Acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil, de Produção, Elétrica e Mecânica da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e Joinville participaram da Maratona Universitária de Eficiência Energética entre os dias 24 e 28 de novembro, no Cartódromo Ayrton Senna, em São Paulo. O evento ocorre há 11 anos e envolve uma disputa entre protótipos de carros de corrida desenvolvidos por universitários de todo o País. Ganha a competição os veículos movidos à gasolina, etanol e elétricos que fizerem a maior quilometragem por litro de combustível ou energia consumida.
Os acadêmicos desenvolveram dois protótipos de carros de corrida. A equipe de Joinville criou um modelo movido à gasolina e a de Jaraguá apostou num veículo elétrico. O carro à gasolina da Católica SC ficou na 15º posição entre os 39 competidores da categoria, fazendo 108 quilômetros por litro de combustível. No ano passado, quando a Instituição disputou a competição pela primeira vez com um carro à gasolina, a marca foi de 63 quilômetros por litro.
“Praticamente dobramos a quilometragem de um ano para outro. Se mantermos essa média, é possível chegarmos aos primeiros lugares nas próximas disputas”, comenta o professor Luciano Bueno, um dos responsáveis pelo projeto desenvolvido pela equipe de Joinville.
Para a equipe de Jaraguá, a melhor marca atingida pelo carro elétrico foi de 111 quilojoules (kJ), equivalente à menor quantidade de energia consumida pela bateria. O protótipo feito com estrutura de alumínio e um motor de bicicleta elétrica de 350 watts também alcançou a 15º colocação. A disputa envolveu 23 competidores.
“Foi um bom resultado, considerando que esta é a primeira vez que participamos da disputa com o carro elétrico. Da próxima vez trabalharemos para melhorar o rendimento do motor e deixar a estrutura do carro mais leve”, comenta o professor responsável pelo projeto da equipe de Jaraguá do Sul, Francisco Alfaro.
Os acadêmicos das duas unidades trabalharam na criação dos protótipos por cerca de seis meses. Na visão do professor Francisco, a melhor parte da competição é que ela possibilita a troca de conhecimentos entre acadêmicos do Brasil inteiro.