Acadêmico jaraguaense é aprovado no Programa de Intercâmbio Ciências Sem Fronteiras

A vontade de conhecer outro país e vivenciar a rotina de estudos em uma das melhores instituições do mundo motivou o jovem Clóvis Fritzen, acadêmico da 7ª fase do curso de Engenharia Elétrica da Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul a se inscrever no Programa de Intercâmbio Ciências Sem Fronteiras no final do ano passado.

Foram três meses de expectativas até que no começo do mês de abril deste ano, o resultado foi divulgado, e Clóvis estava na lista de estudantes aprovados para o intercâmbio na University of British Columbia, uma das melhores instituições Canadenses em estudos de Engenharia Elétrica, além de estar na lista das 100 melhores Universidades do mundo nesta área. A alegria pelo resultado positivo só é superada pela ansiedade da viagem que está marcada para o mês de setembro de 2013. O acadêmico retornará ao Brasil em dezembro de 2014, “apenas uma coisa me chateará: não poderei assistir aos jogos da copa do Mundo em 2014 aqui no Brasil”, brinca Clóvis.

Essa é a segunda vez que o acadêmico participará de um intercâmbio.  Em janeiro de 2011 Clóvis ficou por um mês nos Estados Unidos aperfeiçoando o estudo da língua inglesa.

No período em que estará no Canadá, o acadêmico além de estudar dois semestres regulares no curso de Engenharia Elétrica, também fará um semestre de curso de inglês e um estágio profissional de três meses, “o que vai contribuir para ampliar minha visão de mundo. Além do que acredito que um profissional que tenha estudado em uma instituição do nível da UBC e com inglês fluente tende a ser muito valorizado no mercado”, completa.

O professor Djonny Weinzierl, coordenador do Programa Ciência sem Fronteiras e do curso de Engenharia Elétrica da Católica de Santa Catarina, destaca que a atual busca por profissionais que tenham realizado algum estágio ou desenvolvido parte de suas graduações no exterior está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Tal experiência confere ao acadêmico um amplo passaporte ao mundo profissional, onde a capacidade de se comunicar em outras línguas e a imersão em culturas diferentes são exigidas pelos mais diversos setores empregadores da sociedade. “Também nosso país se deu conta da importância de capacitarmos nossos jovens enviando-os ao exterior, cujo esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) busca promover a expansão e a internacionalização da Ciência & Tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Assim, destacamos a importância e incentivamos tal experiência, ao exemplo do acadêmico do curso de Engenharia Elétrica, Clóvis Fritzen, que pretende buscar seu espaço e ampliar seus horizontes fora de casa. Parabéns a ele pela iniciativa!”, finaliza.

Durante a carreira acadêmica, Clóvis sempre esteve envolvido em projetos de pesquisas da área de Engenharia Elétrica. Desde 2011, o acadêmico participa do PROINPES – Programa de Incentivo a Pesquisa da Católica de Santa Catarina. “O primeiro projeto de pesquisa que desenvolvi, entre outubro de 2011 e outubro de 2012, foi recentemente aprovado para a CBQEE (Conferência Brasileira de Qualidade de Energia Elétrica) que acontecerá no mês de junho de 2013”, destaca o acadêmico acrescentando que desde fevereiro de 2012, juntamente com o colega Fábio Pozzan, trabalha paralelamente em outra pesquisa que visa criar bancadas didáticas para ensino de Redes de Comunicação Industrial, e é orientada pelo professor Alexandre José da Silva. 

Clóvis trabalha no departamento de desenvolvimento de produtos eletrônicos de uma grande empresa da região. Ele pretende reverter todo o conhecimento adquirido nesse período estudando fora do país, no crescimento da sua carreira profissional. 

Católica SC tem dois acadêmicos aprovados no programa

Assim como Clóvis, o acadêmico da 3ª fase do curso de Sistemas de Informação da Católica SC em Joinville, Natã Miccael Barbosa também comemora a aprovação no Programa Ciências Sem Fronteiras. Ele embarcará em agosto para os Estados Unidos, para estudar na Universidade de Syracuse no estado de Nova Iorque, uma das melhores instituições americanas na área de Sistemas de Informação.

Desde março, Natã está em Cingapura, onde trabalha no desenvolvimento de um projeto de Realidade Virtual em 3D no laboratório de inovação do ITE (Institute of Technical Education). O jovem foi convidado a participar dessa iniciativa, pelo coordenador do laboratório de inovação do WorldSkills Foundation, organização mantenedora da competição WorldSkills. Junto com Natã trabalha outro desenvolvedor de software da Holanda. O retorno do acadêmico ao Brasil está previsto para o mês de maio. Ao final dos 3 meses de trabalho em Cingapura, o acadêmico seguirá em julho deste ano, para Leipzig – Alemanha, onde o projeto será apresentado durante o 42º WorldSkills Competition.